Autarcas dizem-se orgulhosos
Os presidentes das autarquias alentejanas, cujos monumentos ficaram de fora das Sete Maravilhas de Portugal, dizem que já ganharam, pelo menos em termos turísticos. O Templo de Diana, as fortificações de Monsaraz, o Castelo de Marvão e o Palácio de Vila Viçosa esperam mais visitantes. Apesar de terem ficado de fora das Sete Maravilhas de Portugal, os quatro monumentos alentejanos finalistas já tinham ganho com a sua integração na restrita lista dos 21 candidatos, sobretudo em termos turísticos, segundo os autarcas locais. O Templo Romano de Évora, as fortificações de Monsaraz, o Castelo de Marvão e o Palácio Ducal de Vila Viçosa eram os quatro finalistas alentejanos, mas a escolha recaiu na Torre de Belém, nos mosteiros dos Jerónimos, de Alcobaça e da Batalha, Palácio da Pena e nos castelos de Guimarães e Óbidos. “Não temos de ficar tristes, nem decepcionados, sentimos que demos o nosso contributo para o engrandecimento do conhecimento patrimonial nacional”, disse ontem à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Évora. Embora criticando os critérios da eleição, José Ernesto Oliveira considerou um “motivo de orgulho” a presença do Templo Romano de Évora na restrita lista dos 21 monumentos candidatos a Maravilha de Portugal. Satisfeito está também o autarca de Reguengos de Monsaraz, Victor Martelo, que destaca o contributo da iniciativa para reforçar a promoção turística da vila medieval de Monsaraz. “Não foi nenhuma decepção”, afirmou o autarca. O vereador da cultura da Câmara de Vila Viçosa, Joaquim Viegas, também considera “uma honra” o facto do Palácio Ducal ter integrado a lista dos 21 candidatos finalistas. O autarca garantiu ainda que Vila Viçosa vai continuar com o processo para a classificação do centro histórico da localidade como Património Mundial, pela UNESCO. No norte alentejano, o Castelo de Marvão também não foi eleito, mas o vereador Pedro Sobreiro prefere enaltecer a presença na lista dos 21 finalistas. “Já estávamos à espera de uma votação deste género, onde os municípios mais populosos iriam ter vantagens”, disse.
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